Reclamar do todo e agir no mínimo pode fazer a diferença, porém a norma parece ser reclamar de tudo e manter os braços cruzados, fique claro que eu não me excluo totalmente dessa regra geral, afinal é algo que está inserido na nossa cultura e só podemos mudar isso se nos colocarmos em alerta e vigiarmos nossas atitudes no dia a dia.

Historicamente as lutas de poucos sempre trazem vantagens a todos, o mais irônico é que esses poucos que batalham e vão atrás de seus direitos são estereotipados normalmente como baderneiros e irresponsáveis por aqueles que esperam sentados em seus lugares os benefício que resultado da briga dos primeiros.

Centro e diretórios acadêmicos, sindicatos, ONG’s, Movimentos Pastorais estão entre os órgãos que acabam por serem massacrados muitas vezes por aqueles que defendem, ora por ofensas descabidas ora pela falta de mobilização da classe que acha mais cômodo ficar em cima do muro, do que levantar uma bandeira ou um ideal.

Um paralelo dessa realidade:  – as reuniões de condomínio onde uma minoria participa da reunião, mas decisões tomadas em assembléia viram regras, se você não vai na reunião não tem direito de reclamar das regras estabelecidas, assim funciona também nos sindicatos, e em todas entidades de representação.

Por isso a importância da participação afinal uma coisa é ser voto vencido e reclamar por isso, outra diferente é não participar de nada e reclamar sendo que na oportunidade feita para isso a posição foi de abstenção, novamente reafirmo que a questão é cultural na qual me incluo, mas insisto que devemos mudar de atitude. A participação ativa é não só um direito, mas um dever de todo cidadão, se queremos ter voz ativa e deixarmos de ser fantoches de situações pré-impostas temos que nos levantar e reivindicar nossos direitos.

Já disse Renato Teixeira “Cada um de nós compõe a sua historia cada ser em si, carrega o dom de ser capaz e ser feliz.” Mas um Dom só se torna merecido através de ações concretas e conjuntas.

Pensemos duas vezes antes de criticarmos uma greve ou uma manifestação, afinal são trabalhadores reivindicando o direito de conversar com seus superiores para uma condição melhor de trabalho e de vida para eles e suas famílias, e digo mais tenhamos a coragem de Nos levantarmos para dizer que não aceitamos imposições descabidas e descriminalizações em nosso próprio emprego, mas se a opção for ficar calado em cima do muro sem coragem pra erguer a voz, tenha a dignidade então de reconhecer a coragem daqueles que se levantam também por você ao invés de criticá-lo, pois se o beneficio vier será para todos e pelo esforço de poucos.

Tomando por base o conceito da Janela de Johari, devemos nos concentrar em expandir nossa área livre com objetivo de melhorar a comunicação com os demais, pense nisso como um aumento de banda, com a área livre pequena a comunicação funciona como uma internet discada, com falhas e ruídos causados pelas demais áreas, expandir a área livre é como instalar uma internet Banda Larga, dando um Upgrade na comunicação.

Hoje em dia varias tarefas simultâneas e muitas preocupações que giram durante nosso dia, faz com que nos descuidemos e acabamos por não prestar atenção nos nossos atos, portanto é necessário que treinemos o nosso cérebro a estar sempre alerta, normalmente nossos interlocutores podem nos dar dicas sobre nosso comportamento e reação, depositar confiança aos outros é parte importante deste processo, sem descuidar é claro do senso crítico, costumo dizer em treinamentos que é importante se tornar lideres, agentes ativos de nossa existência e para isso precisamos primeiro cuidar de nossas fraquezas.

Mas cuidado, pois quando eu digo fraqueza eu não me refiro as nossas limitações com nosso próximo, e sim com nós mesmos os medos que temos a nossa área oculta ou secreta mais pra frente verão um pouco sobre se tornar um líder, entretanto primeiro temos que nos esforçar para vencer nossos medos ou pelo menos aprender a lidar com eles, vou apresentar aqui algumas técnicas para isso.

Primeiramente é bom esclarecer que não sou psicólogo, médico ou detenho qualquer experiência técnica na área da saúde ou humanas, minha formação acadêmica se enquadra nas ciências exatas, o que escrevo aqui são resultados de observações do meu cotidiano que pela curiosidade me levaram a pesquisar um pouco sobre o assunto, portanto eu não tenho competência técnica para descrever técnicas avançadas ou coisa do tipo, tudo o que escreverei são coisas que eu faço e funciona comigo, e já sugeri a amigos mais próximos e também surtiu efeito.

Antes de tudo o segredo é um tempo de relaxamento, Já ouviram a expressão entrar em Alfa? Explicando “alfa é um determinado predomínio cortical pré-frontal de freqüências cerebrais próximas a 10 ciclos por segundo” agora que todos entenderam… Brincadeira… É assim quando entramos em estado alfa, a nossa atividade cerebral é canalizada é como se a parte que cuida do emocional se fundisse com a parte responsável pelo racional em prol de um só objetivo… Exatamente esse é o estado onde você consegue gravar coisas em sua mente e tirar de lá as coisas guardadas, é onde você tem os arquivos do inconsciente abertos para alteração.

Bom como dito no post anterior, a primeira etapa para o Ágape é entender as variáveis que interferem nas relações interpessoais, todos concordamos que somos seres sociáveis portanto necessitamos do convívio com os nossos “próximos”,  o problema é que pelas nossas diferenças o convívio pode se tornar algo complexo.

Pensando nisso em 1961, Joseph Luft e Harry Inghan idealizaram um diagrama conhecido pelo nome de Janela de Johari, onde através de apenas quatro retângulos, dispostos de forma de janela, podemos conceituar todo o processo de percepção de um indivíduo em relação a si mesmo e aos outros.

O principio é de que todos temos 4 Imagens diferentes, imagine-se em um quarto escuro com apenas 1 janela, dentro do quarto fica sua percepção o que você tem conhecimento do outro lado tem o cômodo de outra pessoa, o que permite que você enxergue doutro lado é uma Janela de 4 Partes.

Imagine agora que cada uma dessas partes está com um vidro diferente, em cada quadrado você vê uma coisa, a primeira partição é um vidro liso limpo e transparente, você vê tudo doutro lado e quem está lá também vê tudo de seu lado, a segunda partição é espelhada, por ela você vê tudo dentro de quarto, mas quem quer que esteja do outro lado não pode enxergar nada, a terceira tem um Isulfilm, de maneira que quem olha por fora enxerga tudo, mas você não vê nada por ali, e a quarta partição tem uma placa de madeira no lugar do vidro, ninguém enxerga nada.

Temos então 4 imagens:

1) Área Livre ou aberta
Você sabe que é o os outros sabem que você é.
2) Área secreta ou oculta
Você sabe que é mas os outros não sabem que você é.
3) Área cega
Você não sabe que é mas os outros sabem que você é.
4) Área obscura ou desconhecida
Nem você nem os outros sabem que você é.

A área livre é aquela que expomos plenamente; nós somos assim e todos sabem que somos assim.

É uma espécie de retrato onde nos identificamos imediatamente e todos são capazes de nos identificar.
A área secreta é de difícil percepção pelos demais, seja em razão do nosso propósito em escondê-la, seja pela dificuldade que apresenta para ser decodificada. Esta imagem comporta as taras sexuais e os sentimentos como o da inveja, por exemplo.

A área cega é aquela que traduz o lado desconhecido por nós mesmos, mas de fácil percepção pelos outros. É caso do “chato”; ele não sabe que é chato, mas as pessoas o vêem como tal e não têm a menor dúvida disso.

A área obscura é a mais complexa de todas, visto que nem nós nem os outros temos acesso a ela dentro dos padrões convencionais de comunicação interpessoal. É o nosso subconsciente, por mais que não o compreendamos está lá e faz parte da formação de nosso caráter.

Agora temos que pensar em dois aspectos, primeiro pra facilitar todo processo de comunicação temos que ser facilmente entendidos certo? – Por tanto é necessário que ampliemos nossa Área Livre, o segundo ponto é que precisamos conhecer nosso interlocutor, portanto como não podemos obrigá-lo a entender esses aspectos e se abrir conosco, temos que lidar com ele sabendo da existência dessas áreas, não exigindo entre outras coisas que as ações deles representem estritamente nossas opiniões.

Certa vez foi me dito que o maior erro em todas as relações está na velha frase de avó, – Faça ao próximo somente o que gostaria que fizesse a você, afinal quem garante que o que os outros gostam é o mesmo que você gosta?

Para ilustrar o Post segue um video que achei por ai ao pesquisar melhor o assunto.

 

Para que possamos entender o objetivo de se viver o Ágape, e claro que temos que entender o significado desta palavra nem tão desconhecida mas ainda assim pouco utilizada no dia a dia.

Para quem já leu O Diário de Um Mago ou o Livro “O Monge e o Executivo”, obra -a última- que alias me recolocou em contato com a palavra Ágape e me inspirou a usá-la mais tarde, já sabe o que irei tratar aqui, sugiro para que mesmo assim continue lendo, pois agreguei conclusões próprias também a palavra.

Bom tudo começa na Grécia “os gregos usavam várias palavras diferentes para descrever o multifacetado fenômeno do amor. Sabem me lembro, uma dessas palavras era Eros, da qual se deriva a palavra erótica, e significa sentimentos baseados em atração sexual e desejo ardente. Outra palavra grega para amor, storgé, é afeição, especialmente com a família e entre os seus membros. Nem Eros nem storgé aparecem nas escrituras do Novo Testamento. Outra palavra grega para amor era
philos, ou fraternidade, amor recíproco. Uma espécie de amor condicional, do tipo “você me faz o bem e eu faço o bem a você” Finalmente, os gregos usavam o substantivo ágape e o verbo correspondente agapaó para descrever um amor incondicional, baseado no comportamento com os outros, sem exigir nada em troca. E o amor da escolha deliberada. Quando Jesus fala de amor no Novo Testamento, usa a palavra ágape, um amor traduzido pelo comportamento e pela escolha, não o sentimento de Amor” (JAMES C.HUNTER – O monge e o Executivo).

A chave aqui é a seguinte Ágape é uma questão de escolha, enquanto Eros, Philos ou Storgé são sentimentos “emocionais” o Ágape é racional, portanto meu objetivo é ajudá-los em como viver racionalmente o Ágape.

Mas para isso temos que entender as pessoas, o que as compõe, pois como eu irei tolerar, entender ter compaixão e respeito pelo o que eu não entendo? Lembrando que exatamente por todos sermos humanos é que somos todos diferentes.

O próximo passo é entender mais ou menos o que forma a personalidade de cada um de nós, de nos entender para que possamos entender o nosso próximo.

Em Agosto de 2006, após um ano afastado de minhas atividades com jovens, fui convidado a participar de uma reunião onde iria ter inicio um novo grupo de jovens, eu tinha certeza de que não queria mais me meter nessa vida, pois não tinha boas lembranças, os grupos aos quais freqüentei anteriormente todos haviam acabado enquanto eu era responsável ou coordenador, é eu entendia bem o que era ver o fim das coisas, mas o fato é que ali nasceria um fruto de um trabalho que tinha feito anteriormente naquele lugar portanto nada mais justo eu ver onde a nova tentativa iria dar aquela nova investida.

Semanas antes uma das catequistas havia me pedido alguns conselhos sobre grupo de jovens como formá-los etc. Bom eu em um meu mar de desanimo simplesmente entreguei minha biblioteca sobre o assunto, eram 27 livros que com certeza ela não tivera tempo nem de ler 10%, mas havia dado um passo adiante e iria formar um grupo, sempre fui crítico de professores e catequistas querendo coordenar grupos de Jovens não porque eu ache que não sejam capazes e sim porque eu acho que confundem salas de aula onde jovens são obrigados a estar lá com reuniões aonde vai quem quer, mas esta catequista também era jovem tinha vivência em movimento e o mais importante tinha ao lado dela outra jovem que estava disposta a tocar aquilo em frente tinha tudo para dar certo sem minha interferência, mas se eu já estava ali resolvi assistir a essa primeira reunião.

Antes de entrar na sala eu estranhei muito as pessoas que ali estavam Jovens de 13 e 14 anos, novos demais para meu conceito de juventude eu estava acostumado a trabalhar com jovens de mais que 15 anos parece pouco, mas esses dois anos fazem muita diferença na cabeça, bom estamos aqui não estamos fazendo nada vamos nessa, eu entrei naquele salão, nesse momento minha vida iria se transformar eu finalmente entenderia o que significa Ágape em sua mais pura forma, e a partir de agora tentarei explicar em palavras como vivenciar isso.

Desde 2002 eu trabalho com grupos de jovens dentro da igreja, ja participei de Grupos de Oração, Movimentos e Pastoral da Juventude (PJ), em grande parte fui coordenador ou responsável em algum nível sendo que na PJ Fui coordenador Diocesano (Bauru e Região) em paralelo a isso, ou nem tão paralelo assim, me inseri em um contexto político fazendo parte de comissões (formatura, sala de aula, implantação etc.), coordenando centro acadêmico, militando em Partidos políticos e por ai vai, desde movimento estudantil, sindicato e por fim Partidos Políticos (a cargo de curiosidade atualmente sou filiado ao PV, faço parte do PV Jovem como secretário de formação) enfim isso tudo pra esclarecer que apesar da pouca idade tenho certa caminhada, que me proporcionou diversas impressões e me fez estabelecer alguns conceitos sobre a vida em grupos, comunidades e na sociedade propriamente dita.

Todos nos temos a necessidade de fazer parte de um grupo, e todo grupo tem a necessidade de pessoas para compô-lo o que torna tudo mais fácil certo, basta que cada indivíduo encontre seu grupo e ali seja feliz, e que determinado grupo acolha o individuo que ali se sente bem e Oba!! Estamos todos felizes vivendo em plena paz e amor!!

NÃO!!!!

Não é bem assim, vejamos se nem na primeira Matrix isso não funcionou não será em nosso mundo que irá funcionar, e o porquê é bem simples não existe apenas um Grupo para cada pessoa, o conjunto de grupos que cada pessoa tem para si como ideal é o que a torna única e diferente das demais.

Ai vem a pergunta, como conviver em grupos de seres totalmente diferentes entre si?

Simples, Ágape… Não entendeu? Continue lendo…

Apartir desse momento usarei este espaço como deposito de Ideias e experiencias que deverão servir de base para Meu primeiro livro, isso mesmo vou escrever um Livro, mas ja aviso que isso vai demorar alguns anos, mesmo porque primeiro tenho que aprender a escrever em Portugues, depois colocar ideias em ordem, calculando por baixo talves daki uns 30 anos estarei no talk show da Globo( que não será mais Jô Soares – Só se o cara for literalmente imortal.. né) falando sobre meu livro….
Bom ate lá irei jogando aki tudo que posse servir pra algo um dia.

Fotos do resultado das duas ultima gincanas

Fotos do resultado das duas ultima gincanas

Bom, como é facil perceber eu não nasci para ter um Blog, porem hoje estou usando essa ferramenta para explicar melhor uma ideia que tive a dois anos atrás e que vem ajudando outras pessoas.

A idéia inicialmente é muito simples: fazer uma campanha para arrecadar bens para entidades que cuidam de pessoas mais carentes que nós, porém como quem me conhece bem sabe, não sou muito a favor do assistencialismo solitário. Portanto a idéia foi criar uma Gincana onde os participantes alem de ajudar na arrecadação de Alimentos, Roupas, Brinquedos e materiais de Higiene e limpeza, também se vissem sensibilizados a individualmente continuarem a trabalhar por uma mudança nesse nosso cenário.
Em 2007, ajudamos as creches São Judas Tadeu do Jd. Estoril, e a Casa da Criança do Altos da Cidade, em 2008 alem das duas, ajudamos a Casa da Criança do Bela Vista, na foto dá pra ver claramente como no ano de 2008 conseguimos muito mais arrecadações do que em 2007.
Como funcionou, abrimos para formação de equipes, naturalmente como sou coordenador da Pastoral da Juventude foram os Grupos de Jovens que deram maior abertura, no primeiro ano tivemos apenas 2 equipes, já no segundo ano foram 5 equipes competindo em provas como:
– Arrecadação de bens
– Doação de sangue
– Foto da equipe com um vereador plantando uma árvore
– Caça ao tesouro (prova que percorreu principais pontos da cidade)
Alem de um
Este ano estou implorando por ajuda, pois gostaria imensamente de ajudar mais entidades e contagiar mais pessoas alertando para a necessidade, de levantarmos do sofá e fazer a diferença, vamos as escolas as outras entidades, vamos contagiar a cidade.
Se você se interessa em ajudar entre em contato comigo rsigolo@gmail.com.
Ou me siga @rsigolo

De Olho Brasil

De Olho Brasil


Estreando o blog com dois assuntos que eu gosto muito, Politica e Internet.

Esta semana o assunto dominou os blogs e o twitter o, TSE libera o uso da rede, na proxima campanha politica será permitido a utilização de meios digitais para propaganda politico partidária, Isso acaba por beneficiar partidos menores e candidatos que não tenham tanto poder aquisitivo para Bancar quase sempre com algum custo a sociedade materiais nas midias tradicionais, resumindo tratasse de uma abertura às ideias que eram encobertas pela falta de Capital.

Muitos Politicos e partidos já mantem algum blog e ate mesmo contas no Twitter,o exemplo é o Twitter do Partido Verde do qual sou filiado @pvbauru ou o nacional @partidoverde onde podemos seguir os passos dados pelos deputados e vereadores do Partido nas Camaras Senado etc…

Alem de instrumento de Campanha essa Midia “Nova” proporciona como poucas a possibilidade de acompanharmos os atos sem a intermediação de jornalistas e sem os direcionamentos tendenciosos da midia tradicional, Importante meio para uma formação de consciencia critica e de Transparencia que tanto precisamos no meio Politico hoje…

Voce segue seus candidatos?? Para quem quiser Siga-me @rsigolo.

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